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CINOMOSE

A cinomose é uma doença vírica onde o agente causador é o Vírus da Cinomose Canina, um RNA vírus, do gênero morbillivirus, da família Paramyxoviridae que acomete alguns animais domésticos e selvagens, principalmente os cães, furões, raposas, coiotes, lontras, quatis, etc. A importância de se conhecer um pouco mais desta doença se dá pelo fato de ser de distribuição mundial, altamente contagiosa, acometendo animais de qualquer idade, embora mais freqüente em filhotes não vacinados ou vacinados com vacinas inadequadas, apresenta um percentual de mortalidade alta, ou desencadeiam sobreviventes geralmente com seqüelas neurológicas. O fator mais importante de se conhecer essa patologia, se da pelo fato de apresentar um procedimento eficaz e seguro de prevenção, bem como economicamente viável, o qual se dá através da realização das vacinas preventivas adequadas.

O contágio normalmente se dá através de aerossóis, gotículas, secreções e excreções corporais eliminadas por um animal que esteja portando a doença viral, portanto, basta um animal cheirar ou lamber a região de boca e focinho do outro contaminado para que esteja susceptível a desenvolver a doença. Alguns animais podem adquirir a doença apenas entrando em contato com ambiente onde permaneceu um outro contaminado.

 Uma vez entrado em contato com o vírus, ele tem a capacidade de replicar-se e causar danos a vários tipos de tecidos do corpo do animal (epitelial, linfóide e nervoso), desencadeando um quadro clinico extremamente variável, podendo ser confundido com outras doenças causadas por vírus e bactérias. Portanto, o diagnóstico e tratamento da doença sempre devem ser realizados por um médico veterinário, que através de exames clínicos e laboratoriais poderá diferenciá-la das demais que apresentam os mesmos sintomas clínicos.

O período para o animal apresentar os primeiros sinais clínicos da doença são em média de 14 a 18 dias após o contato com o vírus, iniciando o primeiro de quatro estágios da doença, com os sinais clínicos de febre, lesões cutâneas que evolui para pústulas, principalmente em região do abdômen, e pode-se observar também hiperqueratose dos coxins e focinho. Posteriormente o animal pode iniciar a sintomatologia respiratória, que seria considerada o segundo estágio da doença, caracterizada principalmente por sinais clínicos como secreções purulentas nasais e oculares, tosse e espirros, geralmente decorrentes de uma pneumonia bacteriana ou broncopneumonia catarral.

Em decorrência da capacidade que o vírus tem em se replicar no tecido gastro intestinal do animal, ele desencadeia sinais clínicos de gastro-enterite, já caracterizando a terceira fase da doença, que se apresentam como diarréias, vômitos, desidratação, consumo excessivo de água e apatia.

A quarta fase da doença, caracterizada pelos sinais clínicos neurológicos, pode ocorrer da evolução da fase digestiva, ou aparecer mais tardiamente em cães parcialmente curados. Nesta fase, o vírus irá desencadear uma encefalomielite aguda ou encefalomielite não supurativa subaguda ou crônica, desencadeando os seguintes sinais clínicos: alterações comportamentais (isolamento, agressividade, medo), paralisia, paresia, contrações musculares involuntárias, incoordenação, ambulação circular, convulsões, quedas, rigidez muscular, vocalizações, cegueira aparente e ataxia.

O tratamento da doença, por se tratar de um vírus, e que até o momento não se conhece um tratamento específico e efetivo, consiste em terapia sintomática e de suporte, que deve ser avaliada e instituída por um médico veterinário após avaliação das condições gerais do animal.

Vale ressaltar que a única e melhor forma de se prevenir e evitar o sofrimento de seu animalzinho é realizando o esquema de vacinação nos cães filhotes, e reforços anuais nos cães adultos.

Sempre que adquirir um cãozinho de estimação, procure um médico veterinário para instituir o programa de vacinação preventiva, é a única forma de seu cão ficar livre desta doença, lembrando que cinomose é contagiosa e na maioria dos casos letal.


Dr. Fábio Eduardo Siqueira
MÉDICO VETERINÁRIO

 

  Atendimento:
(19) 3432.4915 / 9.8139.3597 / 9.9647.9859

Endereço:
Rua Samuel Neves, 1867
São Judas - Piracicaba - SP

    
       
Copyright © - 2024
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A cinomose é uma doença vírica onde o agente causador é o Vírus da Cinomose Canina, um RNA vírus, do gênero morbillivirus, da família Paramyxoviridae que acomete alguns animais domésticos e selvagens, principalmente os cães, furões, raposas, coiotes, lontras, quatis, etc. A importância de se conhecer um pouco mais desta doença se dá pelo fato de ser de distribuição mundial, altamente contagiosa, acometendo animais de qualquer idade, embora mais freqüente em filhotes não vacinados ou vacinados com vacinas inadequadas, apresenta um percentual de mortalidade alta, ou desencadeiam sobreviventes geralmente com seqüelas neurológicas. O fator mais importante de se conhecer essa patologia, se da pelo fato de apresentar um procedimento eficaz e seguro de prevenção, bem como economicamente viável, o qual se dá através da realização das vacinas preventivas adequadas.

O contágio normalmente se dá através de aerossóis, gotículas, secreções e excreções corporais eliminadas por um animal que esteja portando a doença viral, portanto, basta um animal cheirar ou lamber a região de boca e focinho do outro contaminado para que esteja susceptível a desenvolver a doença. Alguns animais podem adquirir a doença apenas entrando em contato com ambiente onde permaneceu um outro contaminado.

 Uma vez entrado em contato com o vírus, ele tem a capacidade de replicar-se e causar danos a vários tipos de tecidos do corpo do animal (epitelial, linfóide e nervoso), desencadeando um quadro clinico extremamente variável, podendo ser confundido com outras doenças causadas por vírus e bactérias. Portanto, o diagnóstico e tratamento da doença sempre devem ser realizados por um médico veterinário, que através de exames clínicos e laboratoriais poderá diferenciá-la das demais que apresentam os mesmos sintomas clínicos.

O período para o animal apresentar os primeiros sinais clínicos da doença são em média de 14 a 18 dias após o contato com o vírus, iniciando o primeiro de quatro estágios da doença, com os sinais clínicos de febre, lesões cutâneas que evolui para pústulas, principalmente em região do abdômen, e pode-se observar também hiperqueratose dos coxins e focinho. Posteriormente o animal pode iniciar a sintomatologia respiratória, que seria considerada o segundo estágio da doença, caracterizada principalmente por sinais clínicos como secreções purulentas nasais e oculares, tosse e espirros, geralmente decorrentes de uma pneumonia bacteriana ou broncopneumonia catarral.

Em decorrência da capacidade que o vírus tem em se replicar no tecido gastro intestinal do animal, ele desencadeia sinais clínicos de gastro-enterite, já caracterizando a terceira fase da doença, que se apresentam como diarréias, vômitos, desidratação, consumo excessivo de água e apatia.

A quarta fase da doença, caracterizada pelos sinais clínicos neurológicos, pode ocorrer da evolução da fase digestiva, ou aparecer mais tardiamente em cães parcialmente curados. Nesta fase, o vírus irá desencadear uma encefalomielite aguda ou encefalomielite não supurativa subaguda ou crônica, desencadeando os seguintes sinais clínicos: alterações comportamentais (isolamento, agressividade, medo), paralisia, paresia, contrações musculares involuntárias, incoordenação, ambulação circular, convulsões, quedas, rigidez muscular, vocalizações, cegueira aparente e ataxia.

O tratamento da doença, por se tratar de um vírus, e que até o momento não se conhece um tratamento específico e efetivo, consiste em terapia sintomática e de suporte, que deve ser avaliada e instituída por um médico veterinário após avaliação das condições gerais do animal.

Vale ressaltar que a única e melhor forma de se prevenir e evitar o sofrimento de seu animalzinho é realizando o esquema de vacinação nos cães filhotes, e reforços anuais nos cães adultos.

Sempre que adquirir um cãozinho de estimação, procure um médico veterinário para instituir o programa de vacinação preventiva, é a única forma de seu cão ficar livre desta doença, lembrando que cinomose é contagiosa e na maioria dos casos letal.


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O contágio normalmente se dá através de aerossóis, gotículas, secreções e excreções corporais eliminadas por um animal que esteja portando a doença viral, portanto, basta um animal cheirar ou lamber a região de boca e focinho do outro contaminado para que esteja susceptível a desenvolver a doença. Alguns animais podem adquirir a doença apenas entrando em contato com ambiente onde permaneceu um outro contaminado.

 Uma vez entrado em contato com o vírus, ele tem a capacidade de replicar-se e causar danos a vários tipos de tecidos do corpo do animal (epitelial, linfóide e nervoso), desencadeando um quadro clinico extremamente variável, podendo ser confundido com outras doenças causadas por vírus e bactérias. Portanto, o diagnóstico e tratamento da doença sempre devem ser realizados por um médico veterinário, que através de exames clínicos e laboratoriais poderá diferenciá-la das demais que apresentam os mesmos sintomas clínicos.

O período para o animal apresentar os primeiros sinais clínicos da doença são em média de 14 a 18 dias após o contato com o vírus, iniciando o primeiro de quatro estágios da doença, com os sinais clínicos de febre, lesões cutâneas que evolui para pústulas, principalmente em região do abdômen, e pode-se observar também hiperqueratose dos coxins e focinho. Posteriormente o animal pode iniciar a sintomatologia respiratória, que seria considerada o segundo estágio da doença, caracterizada principalmente por sinais clínicos como secreções purulentas nasais e oculares, tosse e espirros, geralmente decorrentes de uma pneumonia bacteriana ou broncopneumonia catarral.

Em decorrência da capacidade que o vírus tem em se replicar no tecido gastro intestinal do animal, ele desencadeia sinais clínicos de gastro-enterite, já caracterizando a terceira fase da doença, que se apresentam como diarréias, vômitos, desidratação, consumo excessivo de água e apatia.

A quarta fase da doença, caracterizada pelos sinais clínicos neurológicos, pode ocorrer da evolução da fase digestiva, ou aparecer mais tardiamente em cães parcialmente curados. Nesta fase, o vírus irá desencadear uma encefalomielite aguda ou encefalomielite não supurativa subaguda ou crônica, desencadeando os seguintes sinais clínicos: alterações comportamentais (isolamento, agressividade, medo), paralisia, paresia, contrações musculares involuntárias, incoordenação, ambulação circular, convulsões, quedas, rigidez muscular, vocalizações, cegueira aparente e ataxia.

O tratamento da doença, por se tratar de um vírus, e que até o momento não se conhece um tratamento específico e efetivo, consiste em terapia sintomática e de suporte, que deve ser avaliada e instituída por um médico veterinário após avaliação das condições gerais do animal.

Vale ressaltar que a única e melhor forma de se prevenir e evitar o sofrimento de seu animalzinho é realizando o esquema de vacinação nos cães filhotes, e reforços anuais nos cães adultos.

Sempre que adquirir um cãozinho de estimação, procure um médico veterinário para instituir o programa de vacinação preventiva, é a única forma de seu cão ficar livre desta doença, lembrando que cinomose é contagiosa e na maioria dos casos letal.


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